Veneza do nosso Amor alagada
Relembra no reflexo dos canais,
Nós, pontes de dois corpos enlaçados,
Almas, que por se quererem demais,
São unhas cravadas nos dedos dados.
'
Escuta ainda na canção submersa,
Que sulca ruas e nos prende os braços;
Que sulca ruas e nos prende os braços;
Os violinos ou o vaso persa,
No Rialto de sonho dos teus passos.
'
Voltar à cidade na vez primeira,
Vendendo luzes ao céu e ao nada.
E entrar contigo num mar sem beira,
'
Assim, com pés de gôndola afundada.
Deixar por fim, e por querer, inteira,
Veneza de nosso Amor alagada.
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