Ausências

Não tenho ciúme dos livros,
velhos e gastos,
que sempre seguram a tua mão
Entre o asfalto
ocre
das folhas
carpe o silêncio
da chuva dos dedos,
orla
de punhos cerrados
Sorvo o aroma
das páginas
a terra
a árvore
o cicio distante
o olor, o pó
agora tão só
por não te tocar.
1 Comentários:
Maravilhoso!
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